ao Rei eterno, ao inexoravel juiz de vivos e mortos? Com que cara hei de comparecer perante seu tribunal supremo? Pai piedoso, Filho unigenito, Espirito paraclito, tende de mim compaixão.
No valle do pranto, quando vos assentardes num throno de nuvens para pronunciar a terrivel sentença, não ponhais patentes meus peccados, nem em presença de vosso Anjos me confundais; porêm perdoai-me, Deos meu, e tende de mim compaixão.
Eu sou aquella arvore infructifera, Senhor, que nenhum fructo de compuncção hei produzido: temo seja cortada, e ao fogo eterno lançada: pelo que vos peço, Salvador e Redemptor meu, que antes de tamanha desgraça me convertais e salveis.
Consoladora, esperança do mundo, Virgem Mãi de Deos, peço vossa unica e poderosa protecção; compadecei-vos de mim peccador, e supplicai ao Deos misericordioso, para que no mundo me livre de todo o perigo do peccado, e na eternidade me dê a gloria dos escolhidos. Amen.