Mas sentiram a voz da Sra. Joaquina Gansoso subindo a escada; e o cônego imediatamente com uma voz prudente:

— Colegas, o melhor, diante das senhoras, é não se falar mais nisto. Bem basta o que basta.

Daí a momentos, apenas Amélia entrou, Amaro ergueu-se, declarou que estava com uma forte dor de cabeça, e despediu-se das senhoras.

— E sem tomar chá? acudiu a S. Joaneira.

— Sim, minha senhora, disse ele embrulhando-se no seu capote, não me estou a sentir bem. Boas noites... E você, Natário, apareça amanhã pela Sé à uma hora.

Apertou a mão de Amélia, que se lhe abandonou entre os dedos passiva e mole, - e saiu com os ombros vergados.

A S. Joaneira notou, desconsolada:

— O senhor pároco ia muito pálido...

O cônego levantou-se, e com um tom impaciente e quezilado:

— Se ia pálido, amanhã estará corado. E agora quero dizer uma coisa. Esse aranzel do jornal é a calúnia das calúnias! Eu não sei quem o escreveu, nem para que o escreveu. Mas são tolices e são infâmias. É pateta e maroto, quem quer que seja. O que devemos fazer já o sabemos, e como já se tagarelou bastante sobre o caso, a senhora mande vir o chá. E o que lá vai, lá vai, não se fala mais na questão.

As faces em roda continuavam contristadas. - E então o cônego acrescentou:

— Ah! e quero dizer outra coisa: como não morreu ninguém, não há necessidade de estar aqui com cara de pêsames. E tu, pequena, senta- te ao instrumento e repenica-me essa Chiquita!