surtos as delícias da equitação; Manuel resiste a tudo, por amor do alazãozinho.

Dormiu o gaúcho numa restinga de mato.

Por madrugada ouviu Manuel longe uns ornejos de zanga, e não vendo a Morena, seguiu-lhe a pista. Acabava ela de despedir a rosilha, e vinha aos saltos, contente e folgando, oferecer o costado ao cavaleiro. Seria ingratidão recusar; depois de amamentado o alazãozinho, partiu aquela família selvagem, que se tinha formado no deserto, em face da natureza.

Ao pino do sol, encostou-se Manuel com uma tropilha, à frente da qual reconheceu D. Romero.

— Bons-dias, amigo, já vem de volta? Então foi buscar o poldrinho também? Dessa não me tinha eu lembrado.

— Viva, senhor, respondera o gaúcho secamente.

— Quer o amigo por ela com poldrinho duzentos patacões? Tenho que fazer um mimo a certa moçoila... É pegar da palavra, enquanto não me arrependo.

Nada mais natural do que oferecer preço por um cavalo, objeto de comércio. Alguns donos até se desvanecem com as boas propostas que