I

O PAMPA

 

Como são melancholicas e solmenes, ao pino do sól, as vastas campinas que cingem as margens do Uruguay e seus affluentes!

A savana se desfralda a perder de vista, ondulando pelas sangas e cochilhas que figuram as fluctuações das vagas nesse verde oceano. Mais profunda parece aqui a solidão, e mais pavorosa, do que na immensidade dos mares.

É o mesmo ermo, porém sellado pela immobilidade, e como que estupefato ante a majestade do firmamento.

Raro corta o espaço, cheio de luz, um passaro