sua má-vontade, que tornou, passado o incidente, com a despedida de Manuel.
E por que não vai o senhor mesmo ganhar essas alvíssaras?
Tenho que fazer por cá.
Ora! Não há na vila quem o mereça?... disse o Baeta com um riso de mofa, em que se percebia travo de fundo pesar.
Canho interrogou com um olhar severo a fisionomia do peão.
Você tem alguma coisa comigo, Chico? É por causa do pacau? Bem viu que foi uma brincadeira: a rapariga lá a deixei naquela mesma noite.
Brincadeira, não! Dívida de jogo é dívida de honra. Eu não sou ladrão para tomar aquilo que perdi. O senhor ganhou a moça; ela é sua, lhe pertence. Senti cá dentro: mas não tinha que ficar zangado com o amigo, porque a sorte o favoreceu. Agora o que nunca pensei foi que se fizesse pouco caso da rapariga e a deixassem andar aí rolando pelas ruas como um trapo que o vento arrasta. A Missé não é nenhum peixe podre, Sr. Manuel Canho! Há aí alguma que lhe chegue aos pés, mesmo dessas mulheres de