Um caiu ferido pela espada do gaúcho; ao outro alcançou o arremesso da lança; além o terceiro era colhido o laço enquanto o companheiro rolava com o animal esmagado pelas bolas. Se algum tentou levantar-se, os cavalos o acabaram a coices.
Dos dois peões que restavam, um escapara-se; o outro, Manuel o seguia de perto e arremessando-se como um tigre na garupa estringiu-lhe o corpo em um abraço. Era o Félix.
— Aqui estou! Não te querias encontrar comigo?
Isto dizia o gaúcho ao ouvido de Félix, metendo as chilenas no ventre do animal, e sem tirar os olhos do outro peão que adiante corria. Entretanto desprendendo o laço amarrava os braços do prisioneiro de modo a tolher-lhe os movimentos.
— Foste tu que lanceaste o Morzelo?
— Fui!
— E quem o boleou?... Responde, se não queres que os chimarrões te devorem vivo!
A ameaça era terrível.
— Aquele que lá vai, respondeu Félix.
— Ah! Então é preciso nos despedirmos; tenho pressa.