— Pois não disseram que ele saía com a tropa esta noite?

— Ficou para hoje.

— Que desgraças não vai haver com esta rusga, minha Virgem Santíssima!

apesar da insistência da mãe, Catita continuou a margear o rio até o sítio que oferecia melhor banheiro, pela completa solidão e espessura da folhagem que o recatava, assim como pela bacia espaçosa formada na curva da corrente.

Enquanto Maria dos Prazeres com sua costuma pachorra descansava sentada na relva à beira do rio, a rapariga caiu n’água como um passarinho que mergulha e se espaneja. Estava ela entregue ao inocente folguedo, nadando e fazendo passos de dança, quando pela abóbada de verdura que ensombrava o rio, se propagou o surdo tropel de um cavalo.

Nada mais natural naquela paragem; contudo a moça receando a aproximação de alguém, saiu apressadamente do banho. A mãe estava ainda de camisa, sentada no chão, a esfriar o corpo; de vez em quando riscava a flor d’água com a ponta do pé, que logo encolhia.