— Ele já deve estar lá! disse a rapariga com um riso malicioso.

Catita corando fugiu para dentro e achou a mãe ainda de anágua, mas já com o enorme pente de tartaruga pregado no cocó, à semelhança do tejadilho de uma antiga traquitanda. A moça voltou desesperada; lágrimas de despeito lhe saltaram dos lindos olhos.

— Não tarde muito, olhe lá! tornou a Missé com o mesmo riso brejeiro. Tantas que morrem por ele!...

— Eu não sei o que tem mamãe hoje! Nem de propósito!

— Quem sabe se já percebeu?

A menina deu um muxoxo.

Finalmente Maria dos Prazeres concluiu a obra monumental de seu penteado, e partiu para a missa com a filha.

A igreja estava cheia quando chegaram. Atravessando por meio do povo, Catita passou roçando com D. Romero. O chileno aproveitou o momento para apertar a mãozinha mimosa que refugava os folhos da saia, e murmurar uma palavra.

— À meia-noite na rótula?... Sim?...