Quando o chileno na igreja lhe pedira em voz baixa uma entrevista alta noite, a moça estremecendo procurou expelir de seu coração a imagem daquele homem; mas não o conseguiu. Momentos depois seus olhos o procuravam.
D. Romero com um gesto desdenhoso parecia tê-la esquecido; e sorria a alguém do lado oposto. Catita reparou: era uma rival. Seu olhar súplice pediu perdão.
Acabada a missa, quando ela passava corando perto do chileno, este murmurou de novo, mas com um tom breve e imperativo:
— Espera?
— Sim, balbuciou a moça.
Nesse momento ouviu um riso sardônico; voltando-se, avistou Félix que fitava nela a pupila sinistra, isolada naquele rosto sempre coberto da máscara hedionda. Teria ele escutado?
Catita afastou-se com uma aperto de coração.
Sua suspeita era real. Félix ouvira as palavras trocadas, e adivinhara o resto. Com o faro da vingança ele pressentira o namoro do chileno desde a noite da partida de Manuel; e por isso abandonara, ao menos por enquanto, seu primeiro