Embora seja domingo, as ruas de Piratinim estão desertas. Os habitantes recolheram-se fugindo aos raios abrasadores do sol.
Faz um calor de sufocar.
O céu tem o lívido azul de uma lâmina de aço. Algumas nuvens brancas e densas que surgem no horizonte parecem estanhadas na atmosfera pesada e baça.
A trechos passa uma lufada ardente, como o bafo de uma fornalha. Lânguidas e flácidas pendem as folhas das árvores, crestadas por esse respiro do deserto. Os pássaros emudecem; o