A moça erguendo os olhos, viu sobre o alto de uma pequena coxilha, ao lado do caminho, assomar um cavalo.
A formosa estampa se debuxa contra o azul diáfano do horizonte, como uma estátua de bronze sobre alto pedestal. O porte é majestoso; a atitude briosa e arrogante. Com a fronte erguida, coroada pela crina soberba que o vento agita como a juba do leão, o altivo corcel lança pelo vale um olhar sobranceiro. A mão esquerda finca na terra, com o jarrete de aço distendido, enquanto a destra, batendo amiúde mas cadente, escarva ligeiramente o chão.