roupão, revelava a intenção de saltar da sela. Naquelas circunstâncias, em um terreno tão áspero e com a sanha do animal, a resolução da moça podia ser-lhe fatal.
Mas que fazer? Diante estava o precipício do qual aproximava-se com espantosa velocidade. Se tinha de morrer, Catita preferia que fosse antes ali sobre o campo, do que no fundo de um barranco onde talvez seu lindo corpo chegaria dilacerado pelas pontas de pedra e tocos das árvores. Essa idéia triste porém, não se demorou no espírito da moça, passou como uma borboleta agoureira roçando as asas negras por seu espírito e logo se desvaneceu.
A destemida cavaleira, fiada em sua agilidade, contava livrar-se do furioso animal saltando da sela no momento oportuno. Para ela, a catástrofe iminente, cujo desfecho estava tão próximo, ainda não passava de um divertimento. Com a descuidosa imprevidência da mocidade, não podia acreditar que um incidente comum se convertesse para ela em uma desgraça.
Observando os movimentos da moça, Manuel hesitou um instante. Seu plano concebido de relance,