— Eu cá prometi à Nicota que lhe havia de levar de presente um rebenque de guasca feito do couro dum!
Risadas e interjeições pitorescas recheavam o bródio popular. O taberneiro, amarelo e esgazeado, não sabia como se ater. Às vezes enxergava nas fisionomias desabridas dos gaúchos visos de ameaça, que emprestava às suas palavras uma significação horrível. Outras vezes porém o riso gostoso e franco dos homens o tranqüilizava até certo ponto, fazendo-lhe pensar que não passavam aqueles ditos de simples chalaça e brincadeira.
— Ah sô galego! gritou a voz taurina do Lucas Fernandes, dando no balcão um murro formidável.
Com a estremeção que sofrera, o taberneiro saltou três vezes sobre os pés, como um dançador de corda.
— Genebra a fartar para esta rapaziada sacudida. E não me respingue! continuou o miliciano atirando uma meia dobla sobre o balcão.
Com este rasgo o furriel ganhou logo as boas graças da súcia; seu tom decidido, as proezas que referiu,