se as folhas estavam bem embastidas, se não havia alguma fresta por onde o olhar do dia penetrasse.
A inocente menina tinha vergonha até do raio de luz que podia vir espiar o tesouros de beleza que ocultava a cambraia de suas roupagens.
Assim, foi depois desse exame escrupuloso, e ainda corando de si mesma, que começou o seu vestuário de banho. Mas quando o corpinho da anágua caindo, descobriu suas alvas espáduas e seu colo paro e suave, a menina quase morreu de pejo e de susto. Um passarinho, escondido entre as folhas, um gárrulo travesso e malicioso, gritara distintamente:—Bem-te-vi!
Cecília riu-se do susto que tivera, e acabou o seu vestuário de banho que a cobria toda, deixando apenas nus os braços e o pezinho de menina.
Atirou-se à água como um passarinho; Isabel que a acompanhara por comprazer ficou sentada à beira do rio.
Como Cecília estava bela nadando sobre as águas límpidas da corrente, com seus cabelos louros soltos, e os braços alvos que se curvavam graciosamente