tão violenta, que lhe partira a coluna vertebral; entretanto ainda agonizava.

Do primeiro lanço de olhos Peri tinha visto tudo isto, e calculado o que se havia passado.

Aquela morte, pensava ele, não podia ter sido feita senão por uma criatura humana; qualquer outro animal usaria dos dentes ou das garras, e deixaria traços de ferimento.

O cão pertencia à índia; fora ela pois quem o havia estrangulado há bem poucos momentos, porque a fratura do pescoço era de natureza a produzir a morte quase imediatamente.

Mas por que motivo tinha feito essa barbaridade?—Porque, respondia o espírito do índio, ela sabia que era perseguida, e o cão que a não podia acompanhar serviria para denunciá-la.

Apenas formulou este pensamento, Peri deitou-se e auscultou o seio da terra por muito tempo; duas vezes ergueu a cabeça julgando iludir-se, e encostou de novo o ouvido ao chão.

Quando levantou-se, o seu rosto exprimia grande surpresa e admiração; tinha ouvido alguma coisa de que parecia duvidar ainda, como se os seus sentidos o iludissem.

Caminhou para o lado do nascente, auscultando