quando uma voz que julgou reconhecer exclamou:
—Per Dio! ei-la!
O índio estremeceu ouvindo esta voz, e resolveu a todo o custo conhecer o que faziam aqueles homens; pressentiu que havia ali um perigo a conjurar, e um inimigo a combater. Inimigo talvez mais terrível do que os Aimorés, porque se estes eram feras, aquele podia ser a serpente escondida entre as folhas e a relva.
Assim esqueceu tudo, e o seu pensamento concentrou-se numa única idéia, ouvir o que aqueles homens diziam.
Mas por que meio?
Era o que Peri procurava: tinha rodeado a touça aplicando o ouvido, e pareceu-lhe que em um lugar o ruído das vozes e do ferro que continuava a cavar, lhe chegava mais distinto.
O índio abaixou os olhos, que brilhavam de contentamento.
O que produzira essa agradável impressão fora um simples montículo de barro gretado, que se elevava como um pão de açúcar dois palmos acima da terra, e que estava encoberto por folhas de tanchagem.
Era a entrada de um formigueiro, de uma