se encontram e ficam amigos, o que está na casa do outro recebe a hospitalidade.

—É o costume que os velhos transmitiram aos moços da tribo, e os pais aos filhos.

—Tu cearás conosco.

—Peri te obedece.

A tarde declinava; as primeiras estrelas luziam. A família, acompanhada por Peri, dirigiu-se a casa, e subiu a esplanada.

D. Antônio entrou um momento e voltou trazendo uma linda clavina tauxiada com o brasão de armas do fidalgo, a mesma que já vimos nas mãos do índio.

—É a minha companheira fiel, a minha arma de guerra; nunca mentiu fogo, nunca errou o alvo: a sua bala é como a seta do teu arco. Peri, tu me deste minha filha; minha filha te dá a arma de guerra de seu pai.

O índio recebeu o presente com uma efusão de profundo reconhecimento.

—Esta arma que vem da senhora, e Peri, farão um só corpo.

A campa do terreiro tocou anunciando a ceia.

O índio vexado no meio dos usos estranhos,