a sua faca à cinta; e sem importar-se mais com o italiano, acompanhar o cavalheiro.
Ambos seguiram em direção da casa, caminhando ao longo da margem do rio.
— Obrigado ainda uma vez, Peri; não pela vida que me salvaste, mas pela estima que me tens.
E o moço apertou a mão do selvagem.
— Não agradece; Peri nada te fez; quem te salvou foi a senhora.
Álvaro sorriu-se da franqueza do índio e corou da alusão que havia em suas palavras.
— Se tu morresses, a senhora havia de chorar; e Peri quer ver a senhora contente.
— Tu te enganas; Cecília é boa, e sentiria da mesma maneira o mal que sucedesse a mim, como a ti, ou a qualquer dos que está acostumada a ver
— Peri sabe por que fala assim; tem olhos que vêem, e ouvidos que ouvem; tu és para a senhora o sol que faz o jambo corado, e o sereno que abre a flor da noite.
— Peri!... exclamou Álvaro.
— Não te zanga, disse o índio com doçura; Peri te ama, porque tu fazes a senhora sorrir. A cana quando está à beira dágua, fica verde e