abaixando os olhos sobre o precipício, tinha visto um réptil deslizando pela folhagem e ouvido o murmúrio confuso e sinistro que vinha do fundo do abismo.

— Peri, disse empalidecendo, não desças; volta!

— Não; Peri não volta sem trazer o que te fez chorar.

— Mas tu vais morrer!

— Não tem medo.

— Peri, disse Cecília com severidade, tua senhora manda que não desças.

O índio parou indeciso; uma ordem de sua senhora era uma fatalidade para ele; cumpria-se irremissivelmente.

Fitou na moça um olhar tímido; nesse momento Cecília, vendo Álvaro na ponta da esplanada junto da cabana do selvagem, retirava-se para dentro da janela corando.

O índio sorriu.

— Peri desobedece à tua voz, senhora, para obedecer ao teu coração. E o índio desapareceu sob as trepadeiras que cobriam o precipício. Cecília soltou um grito, e debruçou-se no parapeito à janela.