mais, um bom coração, um pouco egoista, mas não tanto que não fosse capaz de um acto de dedicação.

Seu filho, D. Diogo de Mariz, que devia mais tarde proseguir na carreira de seu pai, e que lhe succedeo em todas as honras e foraes; ainda moço, no vigor da idade, quasi sempre estava ausente ou em correrias, ou na cidade do Rio de Janeiro.

Sua filha, D. Cecilia, que tinha dezoito annos, e que era a deusa desse pequeno mundo que ella illuminava com o seu sorriso, e que alegrava com O seu genio travesso e a sua mimosa faceirice.

D. Isabel, sua sobrinha, que os companheiros de D. Antonio, embora nada dissessem, tinhão suas suspeitas de que era o fructo dos amores do velho fidalgo por uma india que havião captivado em uma das suas explorações.

Demorei-me em descrever a scena e fallar de algumas das principaes personagens dessa historia, porque assim era preciso para que se comprehendão os acontecimentos que depois se passarão.

Deixarei porém que os outros perfis se desenhem por si mesmos.