se ambas, abraçavam-se e continuavam o inocente folguedo.

Uma ocasião porém Cecília, deixou que D. Antônio e Álvaro se aproximassem; a menina tinha um olhar tão travesso e um sorriso tão brejeiro, que Isabel ficou inquieta.

— Esqueci-me dizer-vos uma coisa, meu pai.

— Sim! E o que é?

— Um segredo.

— Pois vem contar-mo.

Cecília separou-se de Isabel; chegando-se para o fidalgo, tomou-lhe o braço.

— Tende paciência por um instante, Sr. Álvaro, disse ela voltando-se; conversai com Isabel; dizei-lhe vossa opinião sobre aquele lindo bracelete... Ainda não o vistes?

E sorrindo afastou-se ligeiramente com seu pai; o segredo que ela tinha, era a travessura que acabava de praticar, deixando Álvaro e Isabel sós, depois de lhes ter lançado uma palavra, que devia produzir o seu efeito.

A emoção que sentiram os dois moços ouvindo o que dissera Cecília é impossível de descrever.

Isabel suspeitou o que se tinha passado; conheceu que Cecília, a enganara para obrigá-la a aceitar o presente de Álvaro; o olhar que sua