se afastava, cada um dava livre desabafo ao seu mau humor.
Entre os mais inquietos e turbulentos distinguiam-se três grupos presididos por personagens de nosso conhecimento: Loredano, Rui Soeiro e Bento Simões.
A causa desse descontentamento quase geral era a seguinte:
Por volta de seis horas da manhã, Rui, em virtude do emprazamento da véspera, dirigiu-se o primeiro à escada para ganhar o mato.
Chegando ao fim da esplanada admirou-se de ver aí Vasco Afonso e Martim Vaz de vigia, o que era extraordinário, pois só à noite se usava de uma tal precaução, e esta cessava apenas amanhecia.
Ainda mais admirado porém ficou quando os dois aventureiros cruzando as espadas, proferiram quase ao mesmo tempo estas palavras:
— Não se passa.
— E por que razão?
— É a ordem, respondeu Martim Vaz.
Rui empalideceu, e voltou apressadamente; a primeira idéia que lhe acudiu foi que os tinham denunciado, e cuidou em prevenir a Loredano.
Aires Gomes porém embargou-lhe o passo, e dirigiu-