com intensidade; quando porém os aventureiros quiseram lançar-se em procura do índio, ele os conteve com um gesto.

Não lhe convinha isto; a morte de Peri era coisa acidental para ele; o seu fim principal era outro, e esperava consegui-lo facilmente.

— O que ides fazer? perguntou imperativamente aos seus companheiros.

Os aventureiros ficaram pasmados com semelhante pergunta.

— Ides matá-lo?...

— Mas decerto!

— E não sabeis que não podereis fazê-lo? Que ele é protegido, amado, estimado por aqueles que pouco se importam se morremos ou vivemos?

— Seja embora protegido, quando é criminoso...

— Como vos iludis! Quem o julgará criminoso? Vós? Pois bem; outros julgarão inocente e o defenderão; e não tereis remédio senão curvar a cabeça e calar-vos.

— Oh! isso é demais!

— Julgais que somos alimárias que se podem matar impunemente? retrucou Martim Vaz.

— Sois piores que alimárias; sois escravos!