expressão de heroísmo e de majestade que realçou a beleza severa do seu busto venerável.

Álvaro olhou com uma admiração respeitosa o velho cavalheiro enquanto Cecília, pálida e palpitante das emoções que sentira, esperava com ansiedade a decisão que iam tomar.

O moço não insistiu e sujeitou-se à vontade de D. Antônio de Mariz:

— Obedeço-vos; iremos todos e voltaremos mais pronto.

O fidalgo apertou-lhe a mão:

— Salvai-o!

— Oh! sim, exclamou Cecília, salvai-o, Sr. Álvaro.

— Juro-vos, D. Cecília, que só a vontade do céu fará que eu não cumpra a vossa ordem.

A menina não achou uma palavra para agradecer essa generosa promessa; toda a sua alma partiu-se num sorriso divino.

Álvaro inclinou-se diante dela; foi juntar-se aos aventureiros; e deu-lhes ordem de se prepararem para partir. Quando o moço entrou na sala então deserta para tomar as suas armas, Isabel, que já sabia do seu projeto, correu a ele pálida e assustada.