no gesto suplicante que a moça lhe dirigia, como se esperasse dele uma graça.
— Peri!...
O índio sentiu-se comovido ao aspecto daquele sofrimento, e pela primeira vez na sua vida dirigiu a palavra a Isabel.
— Precisas de Peri? disse ele.
— Vinha pedir-te um serviço. Não mo negarás, sim? balbuciou a moça.
— Fala! se for coisa que Peri possa fazer, ele não te negará.
— Prometes então? exclamou Isabel cujos olhos brilharam com uma expressão de alegria.
— Sim, Peri te promete.
— Vem!
Dizendo essa palavra, a mova fez um gesto ao índio e dirigiu-se acompanhada por ele à sala que ainda estava deserta como tinha deixado. Parou junto do sofá, e apontando para o corpo inanimado de seu amante, acenou a Peri que o tomasse nos seus braços.
O índio obedeceu, e acompanhou Isabel até um gabinete retirado a um lado da casa; ai deitou o seu fardo sobre um leito, cujas cortinas a moça entreabriu, corando como uma noiva.
Corava porque o gabinete onde tinha entrado