é teu escravo, respondeu o índio naturalmente.

A menina abanou a cabeça com uma inflexão graciosa:

— A rolinha não tem escravo.

Os olhos de Peri brilharam; uma exclamação partiu de seus lábios:

— Teu...

Cecília com o seio palpitante, as faces vermelhas, os olhos úmidos, levou a mãozinha aos lábios de Peri, e reteve a palavra que ela mesma na sua inocente faceirice tinha provocado.

— Tu és meu irmão! disse ela com um sorriso divino.

Peri olhou o céu como para fazê-lo confidente de sua felicidade.

A claridade da alvorada estendia-se sobre a floresta e os campos como um véu finíssimo; a estrela da manhã cintilava em todo o seu fulgor.

Cecília ajoelhou-se.

— Salve, rainha!...

O índio contemplava-a com uma expressão de ventura inefável.