quem não estava zangado, dando-lhe ensejo para agradecer as inúmeras finezas e atenções com que o tinham tratado.

E depois de ter abraçado e beijado o Pedroca o Marcondes dirigiu-se para os outros. Cumprimentou cerimoniosamente a d. Augusta, repetindo-lhe novamente os agradecimentos que fizera ao genro, oferecendo-lhe os seus pequenos préstimos e garantindo-lhe uma gratidão eterna, na grande hipocrisia da sociedade. A velha senhora respondia-lhe no mesmo tom, alambicando a frase, dando-lhe uns jeitos de quem tem trato de salão. Foi-lhe porém impossível continuar na mesma comédia com sá Jovina a quem nem mesmo estendeu a mão. Em presença de Nenê portou-se com bastante sangue-frio, encarando-a fixamente, agüentando-lhe o peso do olhar e aparentando sempre a mesma jovialidade. O Pedro abraçou-o e, como lhe voltassem as primitivas expansões de amizade, convidou-o para jantar. O seu talher ali estava a esperá-lo! O outro recusou-se. Tinha prometido ir à casa de um amigo que o esperava. E ele retirou-se com um grande cumprimento acompanhado até o portão pelo Pedro e pelo Pedroca.