a maior influência de que me lembre, tratando-se de autores nossos, nas minhas produções dessa época.

É claro que depois disso, convivências e tantas outras leituras vieram que foram atuando e têm vindo a atuar mesmo até hoje na minha formação. De quantos amigos intelectuais tenho podido contar, nenhum como Cruz e Sousa, por exemplo, concorreu principalmente para me dar estímulo e inspirar-me paixão na minha fase de combate aqui no Rio. Mas quando nós nos encontramos, as minhas tendências já se achavam definidas nas suas linhas gerais. Foram, pois, esses de que acima falo que me deram o que se chama o impulso inicial.

Das minhas obras qual a que prefiro?

Sempre tive predileção pela que ainda não produzi. As outras só em dias especiais é que as posso reler. Depois, não me parece que valha a pena falar de coisas que fiz, tendo eu sempre a impressão de que o público não se lembra delas, tanto mais que a maior parte dos leitores as desconhece por completo.

Se atravessamos ou não um período estacionário em literatura?

Estamos mais ou menos nas mesmas condições de todo o Ocidente. Neste instante é mais em Roosevelt que se concentra a atenção universal, representante como ele é, ainda não de uma característica renascença, mas de um momento