que real. Notam-se maneiras diversas de fazer, modos diversos de expor o pensamento, em regra, sempre o mesmo. A luta é, pois, entre indivíduos, como representação de modos de ser literários.

A um exagero de forma opõem alguns um completo desleixo dela, como sendo a verdadeira arte. A uma crueza de expressão, tocando as raias da licença, como alguns compreenderam o realismo, segue-se um emaranhado de palavras, procurando veladamente traduzir sentimentos dos chamados, permiti que os englobe, nefelibatas.

Os primeiros deleitam-nos muita vez pelo vigor da forma, pela correção do estilo; os segundos inebriam-nos com a música de suas palavras. É claro que, assim dizendo, me refiro aos primazes, únicos que podem servir para uma análise precisa da tese que propusestes.

Como vedes, não há entre eles distinção de princípios, de idéias, de orientação — divergem exclusivamente na maneira de exprimir os mesmos pensamentos.

Pedis-me entre os contemporâneos brasileiros os representantes dessas pretensas escolas. Entre os poetas cultivadores da pura forma, ocupam lugares salientes os Srs. : Alberto de Oliveira e Olavo Bilac; entre os modernos, salienta-se Cruz e Sousa.

Representando um fato único no nosso meio