mesmo escolas novas, poesia de ação e outras histórias. Ainda estamos com que os traquinas de café chamam os velhos — Aluísio Azevedo no romance, Bilac e Alberto de Oliveira no verso.

Neste ponto Guimarães Passos dá as suas impressões sobre os homens representativos da literatura pátria: — Coelho Neto, por exemplo, é um admirável artista, mas não é um romancista; Aluísio não tem um romance verdadeiramente romance com a nota individual; Araripe Júnior anda a ler tanto que acaba não sabendo como escrever. A impressão da França esmaga tudo.

— E a literatura dos Estados?

— Uma blague. Não é possível.

— E o jornalismo?

— O jornalismo?

— É um fato bom ou mau para a arte literária?

Guimarães Passos diz duramente:

— Péssimo. O jornalismo é o balcão. Não pode haver arte onde há trocos; não pode haver arte onde o trabalho é dispersivo.

E, abrindo os braços, Sebastião de Guimarães Passos conclui uma terrível catilinária contra o jornal.

Ai de nós!