revelam com vigoroso talento e uma capacidade forte de trabalho. É difícil e perigoso citar nomes, como pede o quesito, pelo risco de se cometerem injustiças; mas as promessas aí estão vibrantes. O Brasil é um imenso campo verde que aspira cobrir-se de flores. As sementes foram plantadas, chega a hora pressurosa da colheita.

Seria preciso uma crítica nova, partindo dessas mesmas correntes, para dar-nos conta dessa falange de trabalhadores. Não mais os críticos frios com as suas críticas frigidíssimas, pesadas e acomodatícias. Essa velha arte está agonizante. Com exceção dos conscienciosos estudos, infelizmente raros, de Araripe Júnior, dela se salvam apenas os materiais amassados no desalinho e na indiferença, que precisam ser refundidos por um espírito de amor. A velha crítica, repito, está morta. Os seus livros dogmáticos e oraculares dormem pelas livrarias em companhia das traças. E os antigos editores já lhe torcem a cara, convencidos afinal da sua inutilidade. Havemos mister de alguma coisa mais bela, mais humana, uma semelhança dos Precursores e Revoltados, de Eduardo Schuré.

Elísio de Carvalho, em um livro de crítica original, completamente diverso do que se tem feito entre nós nesse ramo da literatura, parece bem tê-lo compreendido com o seu talento agudo e a alma vulcânica de apóstolo dos