e fica o Brasil com a idéia geral da classe pensante. Estava quase aconselhando a alternativa entre a Academia e os colégios equiparados.

Nesta mesma noite, os dois, no silêncio de sua alta biblioteca, resolvemos a maneira do inquérito: a resposta por carta para os que estão fora do Rio ou são muito reservados, e a entrevista para os outros. O meu venerável amigo, pegando a sua pena venerável, lançou no papel as seguintes perguntas do questionário, enquanto eu, humilde, ia lembrando nomes e endereços:

Para sua formação literária, quais os autores que mais contribuíram?

— Das suas obras, qual a que prefere?

Especificando mais ainda: quais, dentre os seus trabalhos, as cenas ou capítulos, quais os contos, quais as poesias que prefere?

— Lembrando separadamente a prosa e a poesia contemporâneas, parece-lhe que no momento atual, no Brasil, atravessamos um período estacionário, há novas escolas (romance social, poesia de ação, etc.) ou há a luta entre antigas e modernas? Neste último caso, quais são elas? Quais os escritores contemporâneos que as representam? Qual a que julga destinada a predominar?

— O desenvolvimento dos centros-literários