Aranha, Araripe Júnior, Afonso Celso, Arinos, João Ribeiro, José Veríssimo, Capistrano de Abreu, Fausto Cardoso, Melo Morais, Teixeira Mendes... e duzentos mais, passando por Gonçalves Dias, Alencar, Porto Alegre, Macedo e as mais vivas figuras do romantismo.

Inútil é lembrar os políticos cujo número é legião.

Pelo que se refere ao quinto e último quesito, afirmo convicto, posto nunca tivesse sido um homem do ofício, que o jornalismo tem sido o animador, o protetor, e, ainda mais, o criador da literatura brasileira há cerca de um século a esta parte.

É no jornal que têm todos estreado os seus talentos; nele é que têm todos polido a linguagem, aprendido a arte da palavra escrita; dele é que muitos têm vivido ou vivem ainda; por ele, o que mais vale, é que todos se têm feito conhecer, e, o que é tudo, poderia ser mais se houvesse um acordo e junção de forças; é por onde os homens de letras chegam a influir nos destinos deste desgraçado país entregue, imbele, quase sempre à fúria de politiqueiros sem saber, sem talento, sem tino, sem critério, e, não raro, sem moralidade...

E aqui faz ponto seu admirador."

Não é preciso fazer o elogio desta carta cheia daquele espírito que o filósofo chamava de eterno...