A Cuca ainda urrou como cem mil onças feridas, e espumou de colera, e ameaçou ceus e terras. Por fim viu que estava fazendo papel de boba, pois havia encontrado afinal um adversario mais inteligente do que ela; e disse:
— Parem com este pingo que já está me pondo louca! Tenham dó duma pobre velha...
— Pobre velha! A coitadinha... Quem não a conhece que a compre, bruxa duma figa! Só pararemos com o pingo se você nos contar o que fez de Narizinho.
— Hum! exclamou a bruxa, percebendo afinal a causa de tudo aquilo. Já sei...
— Pois se sabe, desembuxe. Do contrario, a sua sina está escrita: ha de morrer no maior suplicio que existe. E nada de tentar enganar-nos. E’ ir dizendo onde está a menina, o mais depressa possivel.
— Farei o que quiserem, mas primeiro hão de desviar de minha testa este maldito pingo que me está deixando louca.
— Assim será feito, disse o saci trepando de novo ás estalactites e desviando o fiozinho d´agua para um lado. A Cuca, deu um suspiro de alivio. Tomou folego, depois disse:
— Encantei essa menina que vocês procuram, mas só poderei desencanta-laNão adicione a ilustração