de ferrugem, que lastrando corrói todo o metal.

Mário afastou-se rapidamente. O preto acompanhou-o de longe com os olhos até desaparecer atrás de uma escarpa do rochedo, na margem do rio. Então seguiu para a cabana onde o vimos entrar pouco antes e interromper tia Chica. Cheio como ia das recordações tristes daquele dia e daquele lugar, deixou escapar algumas palavras de que se arrependeu.

Arrancado às suas cismas pelo gemido angustiado que repercutira na cabana, o velho africano quando se arremessou para o terreiro, ia, pode-se dizer, estringido por uma só ideia horrível, que esmagava-lhe o cérebro e lhe estrangulava o seio.

As palavras há pouco proferidas por Mário com os olhos fitos na cruz que indicava o jazigo de seu pai, retiniam no cérebro do africano como o estalo da rocha se batesse no seu rijo crânio.

Aquela lembrança do menino, falando de ter também ali sua cruz, e sobretudo o tom profundo com que exprimira o desejo de reunir-se a seu pai; tudo isto e a tristeza de Mário