— De que ninguém tinha notícia!

— Mana, disse o rábula com importância; tome o meu conselho: esqueça-se disso. No fim de contas você ainda foi muito feliz em achar um homem caridoso como o barão que a protege e a seu filho. Não tente a Deus!

D. Francisca tomou o conselho do irmão; e nunca mais falou de suas desconfianças. Quando mais tarde Mário a interrogou a esse respeito, ela espavorida procurou apagar a lembrança de suas palavras no espírito do menino.

Mas não o conseguiu. A suspeita filtrara profundamente naquela alma.

Cansado de inquirir os homens debalde, passou o sôfrego menino, já então na idade de doze anos, a interrogar a natureza inanimada, os objetos materiais, que foram testemunhas da morte de seu pai. Começou desde então a luta heroica e admirável da criança contra as asperezas do sítio agreste e rude.

Debalde os rochedos erriçavam suas fragas e alcantis, como puas terríveis, ou abriam suas gargantas profundas e medonhas para sumir o imprudente, cujo pé deslizasse à borda do precipício. Debalde o lago sombrio, povoado dos fantasmas que a tradição