Meia-noite. Era mais cedo!... Eu o vi!... Meu Deus; o tempo não apaga esta imagem, ao contrário parece que a aviva!... Há onze anos o vejo... assim... sempre assim!

O barão foi, abafando os passos, contemplar Alice adormecida. Mudo ante o vulto da menina, ele estremecia ao choque dos pensamentos que lhe tumultuavam dentro d'alma. Afinal seus lábios murmuraram estas palavras:

— Serás o anjo do perdão, minha filha.

Defronte via-se a porta entreaberta do oratório. O barão aproximou-se do altar e pousando a mão sobre a ara santa repetiu o juramento solene, cujo segredo ficou entre ele e Deus.