melhor fazenda, e pela mesma modista. O vestido de popelina azul da primeira era como o hímen que fecha o botão e não o deixa abrir-se em flor. O vestido da outra, de sarja verde com enfeites de veludo castanho, era ao contrário o cálix delicado da flor que se expandia em toda a louçania.

Adélia trazia um mimoso chapelinho de sol da mesma cor do vestido, e um leque de aspas de marfim; seu pezinho, calçado com uma botina de duraque, pisava a relva ou as folhas com tanta delicadeza como se roçara pelo mais fino tapete.

Alice, essa não tinha nem umbela nem leque; seu rosto afrontava os raios do sol, como o seu coturno de cordovão calcava as asperezas do caminho. Para abrigar-se do sol ela trazia apenas um chapéu de palha de abas largas, mas em vez de pô-lo à cabeça, tinha-o suspenso ao braço esquerdo pelas fitas, transformando-o assim em uma espécie de açafate, destinado a receber flores, frutos, cocos, besouros, pedrinhas, e toda a mais abundante colheita do passeio.

Quem visse as duas meninas, acharia sem dúvida