que ou por capricho da natureza, ou por um processo de jardinagem, reunia o aveludado das folhas da camélia ao gracioso das pétalas crespas e fragrantes da outra espécie.

— Onde ficará melhor, no cabelo ou no seio? perguntou Adélia.

— No seio, iaiá, é mais da moda! acudiu a Felícia, como quem na matéria falava de cadeira.

— Quero uma!

Tendo manifestado o seu desejo, Adélia voltou-se para Mário, com certo modo senhoril. O menino compreendeu; quebrou o talo de uma das rosas mais bonitas, e lha deu; não como ato de galanteria, mas simplesmente como uma fria condescendência.

— Ai! Tem tanto espinho! gritou Alice retirando a mão que tentara colher outra rosa.

Mário ficou impassível.

— Tire uma para Alice, disse Adélia.

— Denguices! murmurou o menino.

— Denguices!... Veja!

E Alice mostrou queixosa a ponta mimosa do dedo, onde borbulhava uma gota vermelha.

— Aí está o que nhanhã