folhagem de um jequiá, operou segunda ascensão em busca dos lindos ovos azuis.
Ao descer sucedeu-lhe um fracasso; prendeu-se uma ponta de galho seco à manga do jaleco e abriu-a ao meio, pondo-o à moda do tempo de D. João II.
— Aí está em que dão as travessuras! disse Adélia.
— Não faz mal, redarguiu o menino enrolando a manga rasgada.
— Se faz! observou a Felícia. O senhor ainda agora disse que era pobre: quem é pobre não estraga a roupa assim. Depois mamãe é que tem o trabalho.
— Não é ela que paga; é o sr. barão.
— Por isso mesmo; deve poupar para que ele não faça muita despesa.
Mário sorriu de um modo singular:
— Oh! ele gosta que eu estrague, para mostrar a sua generosidade!
— É porque papai estima a você como um filho!... disse Alice fitando nele os grandes olhos azuis, com uma expressão de terno ressentimento.
— Eu cá sei!