— Sinhá mandou dizer que volte tudo para casa e já. Acabou-se o passeio.

Diante da ordem tão peremptória, ficaram todos passados, até Adélia e sua mucama que embora não mostrassem antes grande entusiasmo pelo passeio, eram agora excitadas pela contrariedade. Só Mário protestou uma desobediência positiva:

— Eu hei de voltar quando quiser!

— Sinhá D. Francisca está chamando vosmecê.

— Não ouço, disse Mário escarnecendo.

— Ela mandou chamar por mim!

— Não me contes histórias!

— Mas, Eufrosina; mamãe me deu licença para ir ver vovó preta, que está doente.

— Não sei disso, nhanhã; eu obedeço ao que me mandam.

— Como foi que mamãe disse?

A parda titubeou:

— Peta!... gritou Mário. Ela não passou do jardim, e vem com estas invenções para ver se alguém fica com medo!

— É verdade!... Esta Eufrosina escorrega como que!... observou o pajem.