um olhar ao barão, faço tenção de mandar o meu Frederico passear lá por essas terras da estranja, mas depois que estiver casado!

— Isso é outra cousa! disse D. Luíza com um sorriso açucarado.

— Nada; é preciso primeiro cortar as asas do franguinho, antes de soltá-lo do poleiro!

E o comendador acompanhou o seu gracejo com a surdina de um riso grosso e gutural.

— Se ele tivera a fortuna de achar uma moça bem educada, com hábitos de sociedade... ia dizendo D. Alina.

— Pois eu penso diversamente dos senhores, atalhou o barão; entendo que o homem moço ou velho sempre lucra em ver países mais adiantados do que o seu. É verdade que alguns rapazes por lá ficam perdidos; e o mesmo acontece também aos velhuscos e até aos conselheiros, que vão ruços e voltam escuros... Mas isso não é razão; há muito fazendeiro que se arruína sem que por isso os outros deixem de ir por diante.

— Não há analogia! tornou Lopes.

— Em tudo há o bom e o mau. Quanto ao