— O de Mário, não; o de Alice, que estava com ele. Queria que aceitasse antes o de Frederico para obedecer à mamãe?
— Mas na ceia ele sentou-se perto da senhora.
— Por quê? O senhor ficou todo arrufado e não se apressou em tomar o lugar. E sou eu a inconstante!...
— Perdão, D. Adélia! murmurou Lúcio.
A moça voltou o rosto para esconder uma lágrima que desfiava pela face; mas a tempo de permitir que o namorado a visse brilhar.
Lúcio ajoelhou; e balbuciando palavras sôfregas apertava aos lábios a mãozinha covinhada que Adélia esquecera entre as pregas do vestido.
Entretanto Alice, que se aproximara descuidosamente do caramanchão, sem lembrar-se de Adélia, descobriu o grupo dos dois moços e parou corando. Nesse momento Mário passava; a menina chamou-o com um aceno.
Mário chegou justamente na ocasião em que Lúcio cingindo o talhe esbelto de Adélia, pousava-lhe na face um beijo tímido.
Alice e seu companheiro trocaram um sorriso, e enrubesceram