— Já tomou ponto, nhanhã! Agora, se quer mais apertado!...

Estas palavras partiam da gorducha Florência, a doceira famosa da casa. Incumbida de um tacho de cocada que fervia na cozinha, ela assomara à porta da copa, com a colher de pau em uma mão e o pires cheio d’água na outra.

Alice porém não se contentou com a prova e foi por si mesma examinar o tacho de doce na cozinha.

Com a Eufrosina, ficaram na copa outras mucamas e pretas da cozinha ocupadas em diversos misteres, como arear as caixas de manuês, bater pão de ló, ralar gengibre e cidra para os pastéis, e cortar as folhas de banana para as mães-bentas.

No meio do ruído produzido pelos diferentes serviços, e pela garrulice inesgotável das raparigas que falavam todas ao mesmo tempo, começou a destacar-se ao longe um surdo rumor, que de momento a momento se tornava mais distinto. Não era preciso bom ouvido para conhecer, na cadência alternada desse longínquo ribombo, o galope de um cavalo.

Foi a Eufrosina a primeira que percebeu o