Depois que Alice voltara a si do desmaio, o barão tomou-a nos braços, e levou-a para casa.
A menina estava ainda muito fraca e pálida do abalo que sofrera; mas em seu lindo semblante ressumbrava uma resignação meiga e serena, como se um reflexo do céu já iluminasse-lhe a alma.
— Que te disse ele? perguntou o pai à filha.
Tudo que passara entre ela e Mário, poucos momentos antes, Alice referiu ao pai minuciosamente, não só pela necessidade de expansão, como pela esperança de que ele a ajudasse a penetrar o mistério.
— Está bem; não fiques triste, disse o barão com uma carícia. Ele voltará, e muito breve!