— Por alma de meu senhor!

— Vai.

O preto hesitava:

— E se ele perguntar?

— Dize-lhe a verdade; mas pede-lhe que lembre-se de Alice!

Com o coração angustiado, Benedito dobrou o joelho, para pedir a bênção do senhor, e partiu com os olhos cheios de lágrimas.

Eram horas de jantar.

O resto da tarde, o barão consagrou-o todo à família, porém especialmente a Alice, com quem esteve por largas horas conversando no jardim, enchendo-a de esperanças e de carícias.

Quando o sino tocou trindades, ele ergueu-se:

— Não queres rezar por Mário?

— Quero! respondeu a menina agradecendo-lhe com um olhar aquela terna lembrança.

Ambos dirigiram-se à capela e fizeram uma oração.

O Martinho veio anunciar que os animais estavam prontos, e como a baronesa que chegava se mostrasse admirada daquele passeio a tal hora, disse-lhe o barão: