seus transparentes de papéis de cor e suas grinaldas de flores.

Uma ceia lauta, e sobretudo suculenta, como costumam ser os banquetes brasileiros, esperava os convidados que já enchiam as salas de volta da capela. O barão os acompanhou à mesa unicamente para fazer as honras de sua casa, pois tendo comido apenas uma fatia de peito de peru, recolheu-se a seus aposentos de dormir.

O estado de saúde do dono da casa não lhe permitia passar a noite em claro, fazendo companhia a seus hóspedes, como costumava nos anos anteriores. Já ele tinha desobedecido à prescrição do médico, interrompendo seu repouso para ouvir a missa do Natal.

O barão porém receava que sua ausência agravasse as inquietações de Alice, turvando o prazer que ela esperava da festa preparada com tanto cuidado. Para não murchar as doces e inocentes alegrias da filha, não hesitaria ele diante de maiores sacrifícios.

Alice, tendo acompanhado o pai, quando este se recolheu, voltou à mesa; mas só depois que, entrando de pontinha de pé no aposento do barão,