como acho mais bonita uma ária italiana do que os tais descantes.

— São gostos. O teu deve ser melhor do que o meu, pois vives na Corte e eu sou apenas uma roceira; porém Mário, que veio de Paris, pensa comigo. Ainda ontem mo disse; e deu-me com isso um prazer que não fazes ideia.

— Mário... disse a menina mastigando o nome do moço com uma reticência irônica.

— Que tem Mário, Adélia?

— Nada.

— Por que então este dentinho mordeu o nome dele como se fora um espinho de rosa que te ferisse? Quero saber o que você pensa a respeito dele para defendê-lo, Adélia.

— Ninguém o acusa, Alice, disse Adélia sorrindo.

— Mas enfim, o que era?

— Eu digo. Mário é um moço que não se apresenta mal; porém, se queres que eu seja franca, não parece que esteve em Paris. Falta-lhe o chique.

— Não está bem à moda?