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SONETO
ENtro pelo Uraguay: vejo a cultura
Das novas terras por engenho claro;
Mas chego ao Templo mageſtoſo, e paro
Embebido nos raſgos da pintura.
Vejo erguer-ſe a Republica perjura
Sobre alicerces de hum dominio avaro:
Vejo diſtinctamente, ſe reparo,
De Caco uſurpador a cova eſcura.
Famoſo Alcides, ao teu braço forte
Torca vingar os ſceptrosm e is altares:
Arranca a eſpada, deſcarrega o corte.
E tu, Termindo, leva pelos ares
A grande acção; já que te coube em ſorte
A glorioſa parte de a cantares.
Do Ignacio Joſé de Alvarenga Peixoto, graduado na faculdade de Leis pela Univerſidade de Coimbra.