em que esse notável jornalista escrevia:
A lavoura não se pode restaurar senão pelo efeito simultâneo de dois socorros que não podem mais ser demorados – o da instituição do crédito agrícola e o da aquisição de braços produtores.
O primeiro socorro era “uma vasta emissão” sobre a propriedade predial do Império, que assim seria convertida em moeda corrente; o segundo era a colonização chinesa.
Há quinze anos que se nos descreve de todos os lados a lavoura como estando em crise, necessitada de auxílios, agonizante, em bancarrota próxima. O Estado é todos os dias denunciado por não fazer empréstimos e aumentar os impostos para habilitar os fazendeiros a comprar ainda mais escravos. Em 1875 uma lei, a de 6 de novembro, autorizou o governo a dar a garantia nacional ao banco estrangeiro – nenhum outro poderia emitir na Europa – que emprestasse dinheiro à lavoura mais barato do que o mercado monetário interno. Para terem fábricas centrais de açúcar e melhorarem o seu produto, os senhores de engenho precisaram que a nação as levantasse sob sua responsabilidade. O mesmo tem-se pedido para o café. Assim como dinheiro a juro barato e engenhos centrais, a chamada “grande propriedade” exige fretes de estrada de ferro à sua conveniência, exposições oficiais de café, dispensa de todo e qualquer imposto direto, imigração asiática e uma lei de locação de serviços que faça do colono, alemão, ou inglês, ou italiano,